- Quanto guardo do que não consigo entender. Alusões, desilusões, deslumbramentos, afeições. Não sei quanto. Não sei porque guardo em mim sentimentos inúteis, que escorrem por entre os dedos. Como gelo. Frio. Sentimentos frios e ininteligíveis... escorrendo por entre os dedos lentamente. Se esvaem. Se transformam gota a gota... mas não se explicam. Não existe nada sólido que não se desfaça. O que sobra, aquela lembrança.... do sólido à solidão.
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